A Sociedade do Artista – Ativismo, Morte e Memoria da Arte
O Livro trata de, Observador privilegiado da cena artística contemporânea, Stéphane Huchet, formado pela EHESS em Paris e professor titular de História da Arquitetura e Teoria da Arte na UFMG, apura e explicita em A sociedade do artista os principais impasses e desafios que envolvem a produção, a recepção e a própria conceituação da arte no mundo hoje. Tomando como referência as reflexões de Joseph Beuys, Enzo Cucchi e Jannis Kounellis em seu encontro na Basileia em 1985, Huchet investiga em onze capítulos — e uma inspirada coda — as relações entre arte, ativismo artístico, regimes estéticos, utopia social e a emergência dos artistas-do-comum, reservando uma atenção especial às interrogações acerca do fim da arte e do fazer do artista, autoridade simbólica cujo ofício dialoga constantemente com a moral e que resiste a todas as tentativas de denegação. Com análises precisas de um grande número de obras e autores — de Baudelaire a Mário Pedrosa, de Hélio Oiticica a Peter Greenaway, de Allan Kaprow a Jacques Rancière, do abade Du Bos a Jeff Wall, para citar apenas alguns —, o diálogo atento de Stéphane Huchet com as permanências e as metamorfoses da teoria da arte lhe permite mostrar como certas preocupações atuais encontram em enunciados antigos seus mais insuspeitos fundamentos, atacando de frente a ilusão do novo ou o apagamento histórico hoje em voga. ,
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