Crepusculo – Profecias De Um Tempo Novo
O Livro trata de, Crepúsculo, fruto de “pensamento enfraquecido”. O pensar dos pobres, nas feridas humanas e da natureza. Livro de ideias pulsionais, não de verdades ideais. O sujeito moderno, metafísico e cartesiano, escondeu, em inúmeras ocasiões, o corpo real da vítima. A obra está dividida em três momentos. E cada um com suas bifurcações. Primeiro, a penumbra do entardecer. Nela, o declinar de uma civilização global. O modelo capitalista neoliberal está enfermo de uma doença crônica. No segundo tempo, trata da noite escura, o ócio produtivo, lugar do recolhimento e da gestação. No silêncio gerador, como o do túmulo vazio de Cristo, tento não abrir mão da lucidez. Se há futuro, ele nascerá das feridas. Não pela força delas mesmas, isoladas em dores sem saídas. Misteriosamente, contam com uma graça que transborda. E nelas, acorda. O futuro além do túmulo. Se a posse e o acúmulo são pedras pesadas, o milagre irrompe da fonte da vida sem margens. As chagas do ressuscitado são o cadinho do esperançar. Sendo o maior descartado da história, fez-se caminho para nosso discernimento. Sou seguidor do corpo de Cristo e de tudo que suas chagas abrigam. Por fim, apresenta coletivos de um mundo novo. De Mariana, de Brumadinho, dos indígenas, dos quilombolas, dos movimentos sociais, de uma Igreja que já saiu de suas estruturas mais envelhecidas. A lida de quem já virou a página, quem já pegou a visão de um horizonte mais além. Aurora de um paraíso perdido. O futuro se desenhará pela nossa capacidade resiliente de conversão: eclesial, ecológica e cultural.
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