De Ainda A Vislumbre

SKU: 9788575312728 Categoria:

Autor Dias, Saul

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De Ainda A Vislumbre

O Livro De Ainda A Vislumbre , trata de, O selo Escrituras, dentro da Colecao Ponte Velha, edicao apoiada pelo Ministerio da Cultura de Portugal e pela Direcao-Geral do Livro e das Bibliotecas (DGLB), publica “De ainda a vislumbre”, de Saul Dias, organizado por Floriano Martins, com prologo de Ruy Ventura e ilustracoes do proprio autor. A poesia de Saul Dias privilegia a fugacidade do cotidiano pelos meios mais despojados, mais diretos, mais envolventes. Cada um dos seus livros traz consigo, logo no titulo, uma especie de fremito que simultaneamente aponta e rodeia, se e que nao mesmo exibe e oculta, o que ha de mais secreto na sua inspiracao. Trata-se invariavelmente de titulos muito simples, reduzidos quase sempre a uma unica palavra. Mas a verdade e que cada uma de tais palavras ora lhe serve para, ironicamente, exprimir, em termos de quantidade ou de tempo, um como que espanto pelo fluxo da propria producao poetica – Tanto (1934), Ainda (1938) -, ora lhe permite indicar, do modo mais conciso e ao mesmo tempo mais esquivo, quer o que subjaz a essa mesma producao – Sangue (1952), Germen (1960) -, quer o alvo para que incessantemente ela aponta – Essencia (1973) -, quer ainda, como e o caso da coletanea Vislumbre (1979) -, o tambem esquivo ponto de vista pelo qual toda ela se tem realizado. O expressionismo de Saul Dias tem raizes exogenas e desenvolvimentos pessoais que lhe conferem um estatuto de independencia e de influencia em relacao ao ideario presencista, concebido em 1927 por Jose Regio. A consciencia modernista do pintor, desde os primordios da sua criacao, sem prejuizo das atracoes romanticas e pre-rafaelitas que a modulam a par e passo, salvaguarda fundamentalmente a autonomia estetica das formas visiveis, ou a existencia de uma visibilidade do invisivel, e sobrepoe a expressao vital uma expressao artistica que nao receia constituir-se em sistema particular, dotado de uma expressao retorica interna, mas aberta ao espaco exterior da pintura europeia contemporanea. A originalidade de Saul, no contexto presencista, advem do mergulho desassombrado nas aguas revolutas do modernismo artistico, libertando a linguagem das suas simbologias tradicionais e usando a imaginacao livre como meio de composicao e reinvencao da leveza aerea das formas que pesam, esforco que teria transposicao direta e inovadora para a poesia de Saul Dias.

Peso0,29 kg
Dimensões13 × 21 cm
Ano

2007

Paginas

256

Idioma

Portugues

Editora

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