Tres Poemas Sobre O Extase
O Livro Tres Poemas Sobre O Extase , trata de, Intensa e impalpável, a experiência subjetiva do êxtase parece escapar às tentativas de exprimi-la com as palavras de todo dia. Talvez por isso mesmo, o êxtase — sensorial, amoroso ou místico — tenha incitado grandes poetas a se aventurarem nos confins da linguagem, como é o caso daqueles que Leo Spitzer reuniu em Três poemas sobre o êxtase: John Donne, San Juan de la Cruz e Richard Wagner. O que pode, então, a inteligência analítica dizer diante da transfiguração fulgurante do mundo e da linguagem? Pouco, diriam muitos; ou muito, diria o grande crítico e filólogo austríaco, para quem não é coisa pouca estudar, como leitor discreto e agudo, “o modo como se deu a transfiguração”. Neste ensaio brilhante, publicado originalmente em 1949, Spitzer empenha-se em mostrar como poetas muito diversos entre si lançam mão dos recursos de sua língua e de sua tradição para dizer o indizível, para “fazer de suas experiências íntimas uma realidade poética para o leitor”. Pois os textos estudados em Três poemas sobre o êxtase não se situam em um além informe, fora da linguagem: estão no coração dela, ressuscitando memórias e possibilidades latentes na língua vernácula e multiplicando a potência das formas poéticas.
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