Qual Horizonte: Hegemonia, Estado E Revolucao Democratica
O Livro Qual Horizonte: Hegemonia, Estado E Revolucao Democratica , trata de, Entre abril de 2018 e fevereiro de 2019, Álvaro García Linera e Íñigo Errejón, duas das mentes mais brilhantes do pensamento político contemporâneo, mantiveram uma longa conversa, entre La Paz e Madrid, sobre as condições que permitem hoje que as cla sses populares se organizem e exerçam o poder político. Em uma rica troca de experiências, leituras e aprendizados sobre os processos de mudança e lutas na América Latina e no sul da Europa, algumas questões centrais nortearam a conversa: por que e c omo governam aqueles que governam? Que condições são necessárias para que os de baixo defendam uma nova vontade geral? Como o exercício do poder pode transformar o Estado e não apenas gerenciá-lo? Como lutar contra a hegemonia neoliberal e transforma r as condições e os horizontes da vida? E como fazer essas conquistas perdurarem em contextos de pluralismo político inalienável? Longe tanto de mecanismos na esquerda que ameaça aprisioná-los no momento da luta e da melancolia, quanto do risco de co nfinar a política à mera gestão do que já existe, Álvaro García Linera e Íñigo Errejón apostam neste livro em um olhar compartilhado sobre o poder, a hegemonia e o que há de essencial na democracia para a renovação do pensamento e da prática política emancipatória. “Uma força revolucionária deve governar com um pé no consenso realmente existente e outro no que quer gerar, sabendo muito bem até onde vai o mandato popular recebido, mas também que em política nada é imutável, e a melhor maneira para não retroceder é avançar: inaugurar um ciclo virtuoso em que a segurança e o gozo da maioria com mais direitos, trabalho e tempo livre, geram apetite, confiança e força social para ir além, num caminho que nunca terá fim. Como revolucionários, d evemos aspirar fazer a nossa parte enquanto isso. Até que cheguem quadros melhores e levem o nosso exemplo mais longe, sempre mais longe”. — Íñigo Errejón “Uma dominação é monopólio e universalismo, o que parece contraditório. Quem, que grupo, c oletividade ou setor consegue montar este paradoxo de centralizar, socializar e expandir? Aquele que na luta se mostrou mais eficiente frente a outros grupos que também estão competindo pelo mesmo. A pergunta aí é: qual a diferença de uma revolução e de um coletivo revolucionário para um coletivo normal da história política das sociedades? É, agora, a pergunta-chave, porque senão as revoluções seriam sempre uma forma de construção de novas dominações. O foram até o momento.
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