O Himeneu
O Livro O Himeneu , trata de ; Há de ser por modéstia que o autor deste livro se vale de Kazantzákis numa epígrafe pra nos lembrar da liberdade – ora, quem não reconhece essa qualidade quase assinatura na produção do cineasta, escritor, roteirista e produtor Sylvio Back? Liberdade, ousadia, provocação, crítica, mas sobretudo uma preciosíssima leveza – vamos entrar sem nem pedir licença por esses meandros e trilhas em uma leitura divertida e irreversível desses contos do Himeneu. E tem deuses gregos e suas exóticas forças pululando em/com/sem cerimônias. Tem casório de noiva com pais vigilantes, numa atmosfera de Teorema e benção de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais. Tem lances de física quântica, tântrica, cítrica, elétrica; entre chuvas (e alagamentos) do sul e universais reconhecemos a Madá vulcânica. Leia esses contos: tem todas as mulheres de Silvana a Jane, de Ingrid a Messalina, passando por Afrodite e Rô, Oscarina e Sherazade. Cama kingsize, espectadores, fisgadas, benção, filosofias, cavernas e ladrões, dancinhas e incêndio, tem. Tem sobretudo a exatidão do fortuito no peculiar zoológico (de fino cristal, subentenda-se, mas com tecnologia ao mesmo tempo pré-caverna e pós-moderna – garantem os anjos em uníssono). Se se foge de Eros, vem Godzila, se se foge de Tanatos, vem um cineminha na floresta encantada. Portanto, como sugere Nikos K, não tema nada mesmo, que nosso sempre admirável Back convida e dá banquete. Afinal, é preciso admitir-se livre pra ouvir a alegria dos homens ao órgão. Leia e ouça.
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