A Agua Volta Como Memoria
O Livro A Agua Volta Como Memoria , trata de ; Nos primeiros versos de A Água Volta Como Memória, Silvino Ferreira Jr convida o leitor a acompanhá-lo em uma viagem através da memória auditiva de uma água. Água cristalina, água da nascente. De volta à foz de um rio, real e imaginário ao mesmo tempo, o poeta reencontra uma face e uma voz esquecidas e, como numa revelação, descobre que a foz desse rio é ponto de partida para um longo percurso. Como um rio corrente, os poemas tomam as páginas numa profusão de afluentes sonoros e, numa metáfora da vida, abordam do visível da superfície ao fundo de águas profundas, por vezes, subterrâneas. Vai de um simples recorte do tempo, através da memória, aos nossos mais recorrentes dilemas. Mas este rio também é condutor do leitor nas múltiplas formas que pode navegar pelo livro. Quer partindo da foz, seguindo até onde ele desemboca; ou por desvios e atalhos, aos saltos, onde cada poema é rio afluente. A Água Volta Como Memória é um lugar para onde o leitor sempre pode voltar, quando tiver sede de poesia. ***Em A Água Volta Como Memória, livro de poesia de Silvino Ferreira Jr., o poeta empreende uma jornada de retorno ao passado, conduzido pela memória de uma água – líquida memória que o leva à foz de um rio. Ali, num reencontro com uma voz perdida. Como numa espécie de oráculo, essa voz perdida revela que o poeta é a própria voz, enquanto indica por onde ele deve seguir a partir dali: o curso das águas. Ao longo desse rio imaginário, ele viaja por um mundo de lugares reais e imaginários. A água se torna metáfora da vida, num trajeto onde a música das águas jorra em forma de poesia. As palavras atravessam as páginas com liberdade de água corrente, que, no entanto, sempre obedece ao mesmo trajeto. Enquanto corre, a água recolhe outras vozes, que se mesclam para gerar uma sinfonia onde as notas musicais são traduzidas em palavras. Há também espaço para experiência com 3 formas fixas de origem francesa, mas populares na poesia inglesa: 2 villanelles, uma sextilha e um rondeau redoublé. Como passageiro, o leitor é conduzido verso a verso, a um destino que é sempre um novo ponto de partida. O rio que volta como memória porque é eternamente circular, o Rio de Heráclito. Como sugere o verso do poema rio peck, o passado será sempre a nascente dessa água. ***
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