A Maravilhosa Bicharada Da Vila Dos Gauleses
O Livro A Maravilhosa Bicharada Da Vila Dos Gauleses , trata de, “A maravilhosa bicharada da Vila dos Gauleses” reúne as lembranças do publicitário Samuel Szwarc sobre uma das mais deliciosas passagens de sua longa vida: o sítio de Ibiúna, à beira da represa, em São Paulo, onde ele se refugiou por quase 40 anos com a esposa Hannelore, a Hanny. Sempre ao lado dela, era lá que o autor recebia a família e os amigos nos fins de semana, férias e feriados – fosse na piscina ou no aconchego da sala de jantar, batizada de “Le bistro rouge”. A verdade é que tudo na propriedade foi feito com muito esmero e pensado nos detalhes com um apuro que poderíamos chamar de europeu. Isso só já daria bom caldo para que Samuel escrevesse suas aclamadas crônicas. Mas aqui ele foi muito além. O universo de que trata o livro fala menos de gente de carne e osso e mais, muito mais, dos bichinhos que o casal criou, cada um com sua história e sua elaborada identidade. Já de cara, o leitor será arrebatado por Rui, o cão gente boa, o primeiro cachorro de companhia da vida do narrador. De mão em mão, ou melhor, de pata em pata, chegaremos a Jordan, o labrador, o temporão de uma dinastia de que constaram mais de 20 bichos. Assim era a Vila dos Gauleses, epicentro de um mundo ruidoso que certamente refinou o olhar humanista de um homem que sempre gostou de ler, conversar e observar. Em Ibiúna, tudo foi como se lá os amigos fossem mais amigos, a família mais família – a ponto de todos cultivarem até hoje tantas saudades. Assim, não foi fácil fazer com que Samuel escrevesse sobre a amada bicharada. Viva na sua imaginação, ele se emocionava toda vez que ia escrever sobre cada um dos membros da família. E o que é pior: o pouco que fazia, ele não podia compartilhar com os filhos ou com Hanny porque a emoção contagiava a todos. Foi assim que a AzuCo, sem que Samuel soubesse, encaminhou os originais ao ilustrador pernambucano Ricardo da Cunha Melo que, depois de muitas de tentativas, chegou ao formato mais fidedigno de cada personagem. Enxugadas as lágrimas, ele arrematou a história e, numa prosa acessível e lírica, devolveu o livro dizendo: “A história está pronta para ir ao mundo. Escrever para mim foi terapêutico. Agora chegou a hora de contar essas histórias às crianças.” Ainda assim, este livro se destina a todas as idades, embora , por categorização, priorize o público infanto-juvenil.
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