Abolicionismo. Feminismo. Ja.
O Livro trata de, Neste trabalho magistral, quatro das mais proeminentes ativistas antiprisionais do mundo lançam um apelo urgente por um feminismo verdadeiramente interseccional, internacionalista e abolicionista. Amplificado pelos protestos mundiais após o assassinato de George Floyd em 2020 por um policial uniformizado, o abolicionismo tem moldado cada vez mais o debate político. As demandas pela desmilitarização da polícia e pela suspensão da construção de prisões estão no centro do Black Lives Matter, nos Estados Unidos, e dos movimentos negros em toda a Diáspora africana. Como mostra este livro, abolicionismo e feminismo estão lado a lado na luta por uma causa comum: o fim do estado carcerário, com seu papel fundamental na perpetuação da violência, tanto pública quanto privada, nas prisões, nas forças policiais e na casa das pessoas. Se as teorias e práticas abolicionistas são mais atraentes quando são feministas; o feminismo abolicionista é a versão mais inclusiva e persuasiva do feminismo para estes tempos. “Unindo feminismo e abolicionismo, as autoras estabelecem uma nova categoria política contra o Estado penal e policial. Será pelas mãos de mulheres — cis e trans, negras, quilombolas e indígenas — que se dará a verdadeira emancipação brasileira. Este livro é um suspiro para que avancemos cada vez mais no sentido da liberdade de todas as prisões físicas, sociais e estruturais a nós impostas.” — Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial e fundadora do Instituto Marielle Franco. “A grandiosidade dessas quatro autoras admiráveis está em nos deslocar a um novo território coletivo: um mundo que não encarcera as nossas esperanças.” — Vilma Reis, socióloga e coordenadora executiva da Coletiva Mahin. “O feminismo abolicionista aqui proposto é internacionalmente mapeado como um conjunto de atuações que se desdobram historicamente desde o período pós-escravista, e que se expandem geopoliticamente na contemporaneidade, contra as articulações de diversas formas de opressão.” — Denise Carrascosa, professora de literatura da UFBA, tradutora e advogada. “Esse livro é tão amplo e exigente quanto o feminismo abolicionista que ele exige” — Sara Ahmed, autora de Viver uma vida feminista.
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