Austeridade
O Livro Austeridade , trata de, Neste livro, Mark Blyth oferece ao leitor uma sólida argumentação construída a partir de uma constatação tão óbvia quanto ausente das análises dos economistas convencionais. Blyth desvela as razões das políticas de austeridade que se seguiram à crise de 2008. Os bancos centrais e os Tesouros Nacionais mobilizaram seus balanços para socorrer os bancos quebrados, o que resultou na expansão dos déficits e dívidas dos Estados. São saborosos os capítulos do livro que avaliam a história da Ideia Perigosa. No âmago dos enganos e desenganos, está o autoengano do ideário liberal. Nos momentos de crise, o liberalismo econômico aponta invariavelmente o dedo acusador para o Estado irracional e gastador. Blyth inicia a investigação histórica da Ideia Perigosa com a análise cuidadosa dos escritos de Locke, David Hume e Adam Smith. Críticos do mercantilismo, os três ícones do pensamento liberal advogam a regra inviolável do orçamento equilibrado, independentemente das flutuações cíclicas da economia. Esse dogma associou-se às crenças do padrão-ouro para sacralizar o mercado auto- regulado e bloquear as ações estabilizadoras dos governos.
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