Como A China Escapou Da Terapia De Choque
O Livro trata de, Primeira obra da economista Isabella er, Como a China escapou da terapia de choque é uma análise original e fecunda das reformas econômicas que moldaram o caminho da China ao longo das últimas décadas. Fruto de extensa pesquisa e uma quantidade substantiva de entrevistas, o livro apresenta as ações que permitiram ao país asiático seguir o caminho da reindustrialização gradual e chegar ao século XXI como uma das principais potências mundiais. er busca compreender e explicar ao leitor o sucesso das reformas de mercado na China, enfatizando seu caráter plural, situando as diversas tendências e concepções na longa história do pensamento econômico chinês e ocidental. A autora também envereda pela discussão de longa data a respeito do controle estatal de preços, tanto na milenar história chinesa quanto nas tentativas recentes em outros países, no contexto da Segunda Guerra Mundial. Com foco na encruzilhada econômica dos anos 1980, a obra apresenta o trajeto econômico chinês a partir da não adesão à “terapia de choque” neoliberal, caminho traçado pelos países da antiga União Soviética. er oferece, ainda, uma perspectiva inédita sobre o modelo econômico da China e suas contínuas contestações internas e externas. Resultado disso, Como a China escapou da terapia de choque ganhou dois importantes prêmios em 2021, quando foi lançado nos Estados Unidos, e integrou a lista de melhores livros do ano do Financial Times. “A China contemporânea está profundamente integrada ao capitalismo global. No entanto, o estonteante crescimento chinês não levou o país à completa convergência institucional com o neoliberalismo. Isso desafia o triunfalismo do pós-Guerra Fria, que previa a ‘vitória incondicional do liberalismo econômico e político’ em todo o mundo. A era da revolução terminou em 1989. No entanto, isso não resultou na aguardada universalização do modelo econômico ‘ocidental’. Acontece que a mercantilização gradual facilitou o crescimento econômico da China sem que isso a levasse à assimilação generalizada. A tensão entre a ascensão da China e essa assimilação parcial define nosso momento atual e encontra suas origens na abordagem das reformas de mercado pela China”, conta a autora na introdução da obra.
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