Até que ponto o novo pode apagar a história? Uma das questões mais discutidas nos debates que envolvem o espaço urbano instituído ou a instituir-se trata do patrimônio representado pelos ambientes que trazem em sua constituição – ou destituição – elementos exemplares da formação de uma identidade urbana. A importância dos monumentos, a pertinência do ambiente físico como valor para uma sociedade e uma nação, a noção de conservação, a relação entre história e contemporaneidade são fatores que agitam as novas teorias urbanísticas e permeiam as ações públicas nas novas e velhas cidades. Em ”Espaço (Meta)Vernacular na Cidade Contemporânea”, Marisa Barda, mestre em História e Fundamentos da Arquitetura, com vasta experiência em restauração e conservação urbanas, discute o tema com notável profundidade analítica. Examinando as principais fontes de argumentação, ela nos conduz à ideia de que a cidade, como a cultura, não sobrevive sem o registro e a preservação de sua memória, que, por sua vez, está longe de se fazer representar apenas por seus marcos, mas que o essencial é preservar os vetores de formação e os lugares – edificados ou não – que sintetizam e caracterizam aquela comunidade, de modo a manter uma conexão íntima entre o cidadão e seu lugar no mundo.
Espaco (Meta)Vernacula Na Cidade Contemporanea
Autor Barda Marisa
R$69,90
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Descrição do produto e informações técnicas
Peso | 0,164 kg |
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Dimensões | 11 × 20 cm |
Ano | 2009 |
Paginas | 163 |
Idioma | Portugues |
Editora |
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