Fractais
O Livro Fractais , trata de, Fractais, livro de estreia de Arthur C. Gazineu, leva, desde o nome, certo frescor à produção contemporânea, exprimindo com vigor áreas um tanto esquecidas do mundo enquanto inspiração poética; não eximindo-se, por óbvio, de refletir acerca de temas consagrados como o silêncio, a morte, a solidão, a liberdade, o próprio fazer poético e muitos outros. Como diz o próprio poeta, assim ele nos afeta: “Com a sua poesia, bruto poder, inócuo fazer, aérea potência”. A obra é simples, de fácil acesso, ainda que cada poema esconda silenciosos versos por entre e por sobre aqueles ali escritos. Acerca disso, tenho certeza que diria Arthur somente isto: “Dentre as minhas criações / O vazio é de todas a mais bonita”. *** Permeado de referências, alusões e acenos a poetas e escritores precedentes, Fractais busca resgatar temas caros à tradição poética, seja sob nova perspectiva ou uma já consagrada. O autor não se exime, porém, de inserir-se em discussões contemporâneas ou expressar-se acerca de temas em voga. A obra constitui uma sinuosa, ainda que amena, jornada por temas como as relações familiares, a morte, o esquecimento, o próprio fazer poético etc. e por formas que vão desde o clássico soneto à modernidade dos caligramas e à fluidez disruptiva do fluxo de consciência. Arthur, jovem autor, demonstra já em sua primeira obra o que o diferencia da maior parte dos poetas: seu exímio domínio da linguagem, seu olhar arguto e um tanto cansado, e sua irreprimível ambição. Se tiver alguma dúvida, entre em contato aqui
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