Horus E Morangos
O Livro Horus E Morangos , trata de ; ***Para vós que atentos, a poesia de Samir Gid estreia desova devires e faca afiada e pausas (sobre.tudo). É grande movimento puro movimento é sol que aparece entre as linhas é onda e é luta (são anos). Encostar no forro e vir trazendo mundo ao mundo oceano ao que estiver sedento e reviver no próprio voo inventado (alegoria). E as mãos tão capazes e invenção velam revezes e se projetam raízes matizes sonos duplos e muitos. Séculos correm e cantamos e rimos e de repente somos o futuro cheio de excesso: deus está no ângulo do espelho e é verbo torto. Portanto o incontido fez-se visível. Suporemos que a linguagem é nostradama aqui e nos orientamos de contexto e excetos. Hórus e Morangos faz desaguar as notas cosmogônicas (as atônitas e as satisfeitas, idem). Isso é movimento de um cavalo transparente que vos chama peregrino e tudo é rito e apelo. É um dominó de dólmens que vos resgata do esquecimento. Poemas pedra e ventura poemas ilha e paralelo poemas brecha fruto e outro modo. Ver um vulcão e ver imensamente os cacarecos e ver uma suçuarana e ponteiros – tudo incisivo; mostrando as horas feito a saudade muda (dançando). Vazio com vida e assim que se diz não termina. Como se tudo sorrisse ao saber que tudo continua. Estado de fruto esse livro tão bonito. Luci Collin ***O desejo de (re)construção, entre tantas ferramentas da linguagem que é brinquedo, cimento, silver e video tape, destes poemas propõe um passatempo da: matemática inspirada; fenomenologia de um jogo de armar; vitória e derrota em dominó; xadrez; velha; história; desfile de escola de samba; cara ou coroa; e paciência, à uma: grande farsa para a forma; mantra para montagem; encaixe para floresta todos os dias; trânsitos; sonhos e corpos. Um livro sobre senso em multiplanos, para dar a nós na língua, uma volta por cima. ***
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