In Vitro, In Vivo, In Silicio
O Livro trata de, In Vitro, In Vivo, In Silício é composto por um conjunto de artigos de antropólogos, historiadores, críticos de arte, curadores e artistas, que aponta para a capacidade da arte em produzir teoria numa forte inter-relação com o religioso. Com o material oferecido por esta coletânea, as experiências do sublime, do sagrado e do espiritual aparecem como práticas integradas, performances críticas e atos de pensamento constitutivos da vida moderna e contemporânea. Não se restringem a expressar suas questões, mas intervêm e participam delas, trazendo desafios para a ordem do sentido e para a formulação de novos problemas éticos, entre eles, os relativos às novas concepções de identidade, subjetividade, individualidade, responsabilidade e comunicabilidade. Por isso, desenvolvem-se através de um diálogo tenso e intenso com a ciência, porque são, como ela, práticas finidoras do humano, do inumano e do não-humano, no atual momento de expansão do universo tecnológico numa cultura eletrônica e biotecnológica. Afastando-se da presunção do poder cognitivo, de qualquer suposto domínio sólido e absoluto do conhecimento, o livro se abre a uma nova condição do pensamento, que não se limita a ser expressivo de uma cultura particular ou da subjetividade do artista, mas que está aí, para ser experimentado e constantemente renovado como experiência de inquietação. ,
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