Juventude
O Livro Juventude , trata de, Se fosse possível eleger um tema para este livro, seria a expressão e exposição do eu que escreve: suas vivências e seus sentimentos. As imagens que habitam estes versos são capturadas a partir da posição única e não intercambiável do sujeito no mundo, revelando, ao final, uma província – ou um eu – em sua contingência e universalidade. É que a chuva que cai “no leito do Rio Capibaribe” é a mesma e vária chuva que ocupou, uma outra vez, os versos de Vallejo e Gullar, provocando uma reflexão poética sobre a existência. (…) Ainda que múltipla, a matéria destes poemas se reúne em torno do eu, situado em um mundo desencantado, de ontologias dissolutas, mas em que ainda se anseia por algum tipo de unidade ou união – providas, talvez e momentaneamente, pela síntese poética de “um presente que não importasse de retornar eternamente a si mesmo”. Sem fatalismo, no entanto. Estes poemas convidam a passear os olhos, “sob a luz dourada de verão”, pelos “morrinhos do horizonte”, com lirismo e uma dose do “espanto primevo e metafísico”. A juventude que se exige neste livro é a do olhar.
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