Necropole
O Livro Necropole , trata de, Uma obra-prima da literatura do Holocausto Quando o fluxo da memória começa a correr, e as lembranças voltam à tona com sua carga de dor e comoção. Campo de concentração de Natzweiler-Struthof, nos Vosges, Alemanha. O homem que, numa tarde de verão, chega com um grupo de turistas não é um visitante qualquer, mas Boris Pahor, um ex-prisioneiro que, depois de muitos anos, volta ao lugar onde esteve preso. O autobiográfico Necrópole traz as lembranças que surgem diante das barracas e do arame farpado transformados em museu e centro de visitação. Escrito numa linguagem crua que não faz concessões à autocomiseração, o livro marca por seu texto forte e, muitas vezes, violento, que descreve, em mínimos detalhes, atrocidades como a tortura de presos e a dissecação de cadáveres. Uma das características de Pahor é utilizar-se de parágrafos longos, que deixam o leitor sem ar, angustiado, como o próprio autor se sentia nos anos em que viveu no campo. Pahor, durante a Segunda Guerra Mundial, colaborou com a resistência antifascista eslovena e foi deportado para os campos de concentração nazistas, experiência que o marcou profundamente e da qual se encontram resquícios na maior parte da sua extremamente rica produção literária. Mais do que um escritor, uma lenda viva.
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