Nunca Juntos Mas Ao Mesmo Tempo
O Livro Nunca Juntos Mas Ao Mesmo Tempo , trata de, “Nunca juntos mas ao mesmo tempo” nasce de um procedimento por meio do qual a narrativa é cerzida em tempo presente, testando um novo modo de traduzir e criar simultaneamente. Wagner Schwartz convida Béatrice Houplain para criar a voz de sua personagem, Adeline, em francês – uma forma encontrada por ele para conceber uma linguagem outra. O processo de escritura segue sem um idioma certo, sem vetores ou vestígios de determinismos, como uma imprudência poética que desafia a eles próprios e a nós leitores. À primeira vista, tal experiência pode parecer com aquilo que o poeta Haroldo de Campos chamava de transcriação. Mas, na proposta de Campos, o tradutor se transformava de fato em criador e elaborava o seu próprio texto a partir do original. Aqui, Wagner escreve a história de Adeline em português e a traduz para o francês com Béatrice. Durante o tempo de criação, uma língua absorve o território da outra, apura espaços de existência similares. Ao complexificar as narrativas de Adeline, surgem imagens que fazem do livro um filme secreto escondido entre linhas, palavras, e, ainda, antes delas.
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