O Devaneios Do Caminhante Solitario
O Livro trata de, A verdade geral e abstrata é o mais precioso de todos os bens. Sem ela, o homem é cego; ela é o olho da razão. Por meio dela o homem aprende a se conduzir, a ser o que deve ser, a fazer o que deve fazer, a caminhar rumo a sua verdadeira finalidade. Eis-me, portanto, sozinho na terra. Assim começam estes “Os devaneios do caminhante solitário”. Decepcionado com a forma como era tratado, Rousseau se fecha em si mesmo. O maior (e talvez o único) prazer que encontra ainda na Terra é caminhar pelos bosques e florestas ao redor de Paris, herborizando e refletindo sobre sua solidão. Em todos os males que nos acontecem, olhamos mais a intenção que o efeito. Uma telha que cai de um telhado pode nos ferir mais, mas não nos aflige tanto quanto uma pedra lança da propositalmente por uma mão malévola. O golpe erra o alvo algumas vezes mas a intenção nunca o erra. A dor física é a que menos se sente nos ataques da sorte e quando os infortunados não sabem a quem culpar por suas infelicidades, culpam o destino, que personificam e ao qual atribuem olhos e uma inteligência para atormentá-los propositalmente. Numa época em que o indivíduo não era definido por sua existência própria, mas através da sociedade em que se inseria, esta investigação que Rousseau realiza de si mesmo criou uma verdadeira revolução. Este livro é a descrição filosófica, num estilo fluente e transbordante, destas caminhadas. ,
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