O Poder Das Barricadas
O livro O Poder Das Barricadas , trata de ; A década de 1960 – e, dentro dela, o explosivo ano de 1968 – ainda hoje é referência em termos de mobilização da juventude, utopia, revolução de costumes e libertação da mulher. Há quarenta anos, jovens do mundo todo se manifestavam contra a Guerra do Vietnã e transformavam as relações pessoais estabelecidas pela moral conservadora. Em todos os cantos, lutavam contra o autoritarismo e a repressão com as armas que possuíam, questionando estruturas sociais e de poder por meio da arte, da música e do comportamento. Se esses anos de luta não conseguiram mudar o mundo como pretendiam seus protagonistas, com certeza imprimiram transformações significativas.O escritor paquistanês Tariq Ali viveu os anos 1960 intensamente, participando de acontecimentos políticos na Europa, na Ásia e nas Américas. Sua trajetória está relacionada aos episódios mais relevantes da década e é relatada em O poder das barricadas: uma autobiografia dos anos 60. O livro traça um panorama fundamental para a compreensão da avalanche de protestos que tomou conta do mundo durante o período.A edição original da obra é de 1987, jamais publicada no Brasil. A Boitempo se baseou na versão de 2005, revista e ampliada pelo autor. Tariq Ali preferiu desconsiderar críticas ao texto original sob o argumento de que ‘não se deve ajustar a História às necessidades do presente’. Partindo desse ângulo, o livro retrata o que autor chama de ‘tempos de esperança’, com sua diversidade e riqueza cultural e política. A versão ampliada conta ainda com uma entrevista com John Lennon e Yoko Ono feita por Tariq Ali, em 1971.O poder das barricadas: uma autobiografia dos anos 60 nos leva de Paris a Praga, passando por Hanói e Bolívia, com direito a encontros com figuras como Malcolm X, Bertrand Russell, Chu En-lai, Edward Said e Marlon Brando. O livro captura em detalhes o clima e a energia dos anos 1960, algo inesquecível mesmo para quem considera perda de tempo os acontecimentos do período. O sociólogo Emir Sader, responsável pela orelha do livro, sintetiza o impacto do texto: trata-se de ‘um grande elogio à militância política, que mostra a descoberta da rebeldia. Não se trata apenas de um livro de memórias, mas de uma introdução à política revolucionária, ao que significa ser militante’.
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