Robinson Crusoe
O Livro Robinson Crusoe , trata de, “Robinson Crusoé é um náufrago que chega a uma ilha deserta e, a partir de mínimos elementos da civilização trazidos da carcaça do navio que selaria seu destino, constrói sua sobrevivência com as próprias mãos. Publicado em 1719 pelo escritor e jornalista inglês Daniel Defoe (1670-1731), a história caiu nas graças de leitores de todas as idades, tornando-se um dos romances de aventura mais traduzidos na história da literatura. Inspirado na vida do marinheiro escocês Alexander Selkirk, que sobreviveu a um naufrágio e viveu solitário em uma ilha desabitada da costa chilena por quatro anos até ser resgatado, o romance de Defoe transforma o naufrágio em uma metáfora da luta pela sobrevivência, sem deixar de ser, também, uma metáfora do espírito colonizador (e escravista) dominante em sua época. O próprio naufrágio que motiva a saga acontece em uma viagem na qual Robinson tentava alcançar a África para trocar açúcar e fumo por escravos para sua fazenda no Brasil. Isolado, cercado pelo mar, pela incerteza de resgate e acossado pelo medo de encontrar indígenas selvagens, possivelmente canibais, o protagonista dessa aventura cria, com bastante engenho e muita dedicação, um mundo à parte. Neste caso, o homem é sua própria ilha, e precisará encontrar nela tudo o que garantirá sua sobrevivência até que… algo aconteça. Com mais de 700 traduções e adaptações, inclusive para quadrinhos e cinema, Robinson Crusoé tornou-se um clássico que continua a encantar leitores de todas as idades mais de três séculos depois de ter sido publicado pela primeira vez. Aqui, em uma versão condensada e adaptada por Monteiro Lobato, outro mestre da literatura, que soube preservar o que há de mais empolgante nessa aventura, talvez recordando os seus tempos de criança, pois, em carta a seu amigo Godofredo Rangel, o escritor comentou: “Ainda acabo fazendo livros onde as nossas crianças possam morar. Não ler e jogar fora; sim morar, como morei no Robinson”. Sejam, pois, bem-vindos, à cabana do náufrago em sua ilha deserta e desfrutem da boa solidão literária que este livro proporciona.”
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