Vidas Raras De Mulheres Comuns
O livro Vidas Raras De Mulheres Comuns , trata de ; O trabalho que aqui se apresenta, sendo rigoroso, não é um objeto neutro, mais próprio do campo das ciências ditas hard do que do território móvel e ambíguo das relações humanas, do poder, do género, da transgressão e da violência. Este é um percurso, simultaneamente teórico e empírico, pela criminalidade juvenil feminina, que recusa olhares estereotipados sobre a mulher criminosa como “vítima” ou como “perversa”, procurando percebê-la e ao sentido que dá aos seus atos, na variedade de razões, motivos e trajetos que escapam a tais leituras lineares. Reconhecendo a sua variedade e, evitando a tentação “psi” da catalogação, dos tipos e dos perfis, explorando a multiplicidade das relações com o crime e dos papéis que este cumpre nas vidas destas jovens mulheres. Admitindo que o crime é, também para algumas mulheres (como a criminologia já vai reconhecendo ser para alguns homens), gozo, adrenalina, excitação. Mas também escape a relações abusivas ou, pelo contrário, mais uma expressão da dominação de género. Ou, simplesmente, sobrevivência, negócio, ou estilo de vida.
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